Por Sandra Teschner
Não? Não só! Ou pelo menos permita-se dar elasticidade às oportunidades.
A analogia do limão parte do princípio que tudo o que temos a fazer, é sermos permanentes “solucionadores” de problemas, que nem sequer sabemos se temos mesmo, se é azedo, não deve ser coisa boa, e seguimos padronizando nossas reações e por conseguinte as soluções.
Sempre achei o limão, um injustiçado. O fato de ser cítrico, é um atributo interessante e útil, ele é uma fonte de saúde, de vitamina c, antioxidante natural, totalmente aproveitável e seu uso é de uma multiplicidade incrível, até óleos essenciais são prensados de suas folhas.
A questão chave para mim é, se tudo o que temos são limões, nada de limonadas. Entenda de onde vieram, quais seus benefícios e a infinidade de gostosuras gastronômicas possíveis de serem criadas com eles. Nossa crença na antítese ao doce, e nosso foco no problema pode estar limitando o cenário como um todo.
Nem tudo que nos faz bem, vem docemente envelopado.
Fez um clique? Vai pelo menos pensar sobre isso? Quase nada é o que parece.
Já valeu para mim.
P.s: foto linda de 2019 com os cheirosas limões bávaros em Aichach na casa de minha amiguinha @hajasaco. Haja saudade, isso sim!