A jornalista, administradora e empreendedora social baiana Sandra Teschner recebe hoje (25) o diploma “Fundação Cidade de São Paulo”, da Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo (ACLASP), “em reconhecimento à inestimável colaboração de bem servir ao desenvolvimento da Cidade de São Paulo”. Especialista em felicidade, com pós-graduação em Neuropsicologia, Chief Happiness Officer certificada pela Florida International University e fundadora do Instituto Happiness do Brasil, um centro de estudos e projetos de Felicidade Intencional, Teschner não esconde sua alegria com a homenagem.
Para ela, ser homenageada pela Academia de Ciências, Letras e Artes de São Paulo, no mês em que a cidade comemora aniversário, e diplomada em empreendedorismo social pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, é motivo de grande satisfação. “Como baiana e comunicadora, fico muito honrada em receber esse prêmio. Há algumas décadas, fiz de minha missão dar voz às diferenças e à inclusão, como madrinha, de crianças e jovens com múltiplas amputações. Mas é principalmente como cidadã que busco unir talento e conhecimento em prol das causas que, naquele momento, demandam iniciativas e com as quais eu possa contribuir”, lembrando que enquanto a empatia se coloca no lugar do outro, a compaixão pede ação. “Torço para que, ao ouvir falar desse prêmio, você também se voluntarie, encabece algo novo, traga seu talento pra jogo, faça diferença ou colabore com quem faz – e ajude a ajudar”, recomenda.
Homenagem acontece nos 468 anos de São Paulo
25 de janeiro de 2022. Nesta data, a maior cidade brasileira e uma das maiores do planeta faz 468 anos. Tudo começou em 1554, com a construção do Colégio de São Paulo de Piratininga, iniciada por doze padres jesuítas, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta. Em 2020, já eram 12,3 milhões de habitantes na metrópole. A data coincide com a celebração, pela igreja católica, da conversão do apóstolo Paulo, o que deu origem ao nome da cidade. Naquela época, o acesso ao local era muito difícil, sendo necessário arriscar a vida para escalar a Serra do Mar, uma gigantesca muralha de montanhas. Por esse motivo, os primeiros jesuítas fixaram-se em um platô de terra ampla e fértil, onde já viviam os caciques Tibiriçá e sua gente e no qual os inimigos não podiam chegar sem ser vistos. O terreno hoje abriga o Mosteiro de São Bento, local histórico e religioso localizado no Largo de São Bento, no centro da cidade.