Saiba o que é e como se livrar de um pensamento infectado!

Autores mostram que a imposição de ideias contamina desde os modelos educacionais arcaicos até às mais recentes estratégias digitais Controlar a narrativa não transforma a verdade pessoal do narrador em fatos; trata-se meramente de uma percepção individual ou mesmo de um enredo construído intencionalmente para se tornar palatável a um grupo de pessoas. Este grupo, por sua vez, faz a mensagem ressoar, aceitando a narrativa de alguém como um conceito universal, não passível de discordância, pois carrega, supostamente, o peso da verdade absoluta. A relação de ideias passa, então, a fazer às vezes de evidências científicas e o pensamento, subjugado à cartilha de seus autores, proporciona um grande estrago ao diálogo, além de gerar infelicidade. Nenhuma novidade que um mínimo de observação da comunicação contemporânea já não tenha comprovado. Não é de hoje que filósofos tentam jogar luz nas trevas das diferenças. Segundo Immanuel Kant, pensar é uma atividade autônoma, e que requer coragem para exercê-la. Em sua “Crítica à faculdade de julgar”, Kant pontuou: “Queremos submeter o objeto aos nossos próprios olhos, como se nossa satisfação dependesse dessa sensação. E se chamarmos, então, o objeto de belo, acreditamos ter uma voz universal e reivindicamos a concordância de todos”. O filósofo alemão Anders Indset introduz seu livro “O pensamento Infectado” (ainda sem tradução em português) com a seguinte máxima: “O absolutismo nos impede até mesmo de imaginar um mundo justo para nossos netos”. Numa crítica que vai dos modelos educacionais arcaicos às redes sociais, Indset apela para que assumamos a responsabilidade pelas próximas gerações e possamos recuperar a empatia, a compreensão e a responsabilidade uns pelos outros. Defende uma nova forma de pensar que se distancia do óbvio, questiona nossas atitudes básicas que não apenas permitem mudanças, mas as acolhem: “Temos que nos abrir ao outro, aos paradoxos e simultaneidades – para reconhecer as forças efetivas em tempo hábil e agir em conformidade – antes que a sociedade seja abalada por novas catástrofes” (livre tradução do alemão). Já o psicólogo organizacional e professor da renomada Wharton School, Adam Grant, traz a arte de repensar em seu livro “Pense de Novo”, recém-lançado no Brasil, um questionamento sobre nossas próprias opiniões. Grant afirma que a inteligência é geralmente vista como a capacidade de pensar e aprender, mas, em um mundo em rápida mutação, há outro conjunto de habilidades cognitivas que podem ser mais importantes: a capacidade de repensar e desaprender. O autor explica ainda que a maior parte das pessoas prefere o conforto da convicção, ao desconforto da dúvida e veem o desacordo como uma ameaça.“Em geral só damos ouvidos às opiniões que confirmam as nossas” e sugere como antígeno: abraçar a alegria de estar errado; trazer novas nuances para conversas difíceis; mostrar com clareza e bom humor que é possível manter a mente aberta, sem perder o poder de convencimento, nem a autoconfiança. Comunicação empática como antídoto ao pensamento infectado Comunicar assertivamente não é só sobre forma, técnica, mas aceitação de diferenças e requer conhecimento. A menos que possamos explicar o conteúdo a outros, nada “sabemos”, e, ao ensinarmos, chegamos ao ápice do nosso próprio aprendizado. O psiquiatra americano William Glasser mostrou que 95% de efetividade do nosso aprendizado acontece quando explicamos, resumimos, estruturamos ou elaboramos o conceito para outras pessoas. Segundo o escritor Shannon Terrell, quando nos sentimos compreendidos, sentimo-nos mais capacitados para falar. A comunicação reduz também os ruídos do chamado diálogo interno, aquela voz em nossa mente responsável por sabotar nosso bem-estar. Muito difundida também é a técnica conhecida como comunicação não violenta, ou CNV, criada pelo psicólogo Marshall Rosenberg. A metodologia visa construir relacionamentos e resolver conflitos, através de um treinamento muito simples, porém contínuo: Esteja atento a seus julgamentos – Tente observar o que você está dizendo a si mesmo, sobre o porquê de alguém estar fazendo algo; Identifique os fatos – Desfaça quaisquer julgamentos. Tente descrever a situação do jeito que uma pessoa fora do contexto faria; Nomeie seus sentimentos – Descreva como você está se sentindo; Identifique e declare as necessidades básicas que levam a esses sentimentos; Faça seu pedido – O que a outra pessoa poderia claramente fazer para atender suas necessidades? E não esqueça: O outro pode não estar disposto a atender ao seu pedido, contudo comunicar ainda é um ponto de partida para iniciar a conversação. A Felicidade tem raízes nas nossas necessidades e valores; somos responsáveis pelos nossos próprios sentimentos. Outras pessoas podem ter influência em nossas escolhas, mas a decisão de como reagiremos é nossa. De acordo com Sandro Formica, Professor de Ciência da Felicidade, na Florida International University, nas organizações, por exemplo, constroem-se imagens inimigas de colegas que poderiam facilmente ser evitadas através da eliminação de filtros cerebrais negativos e criando mais conexões. Formica sugere o uso de qualquer forma de comunicação empática, que envolva necessidades e valores de todos, de emissores a receptores. O resultado disso é a redução de conflitos, o aumento de comprometimento organizacional e a promoção de sentimento de pertencimento. Narrativas não são fatos, assim como o pensamento não é só uma relação de ideias. Discordar agrega valor a todas as partes, mas há que se comunicar de forma empática, sabemos o que não sabemos. Repensar e Desaprender são habilidades cognitivas de ponta. É ensinando que aprendemos e só sabemos quando conseguimos explicar. Comunicação não violenta desarma. Sandra Teschner é chief happiness officer, certificada pela Florida International University e fundadora do Instituto Happiness do Brasil, centro de estudos e projetos de Felicidade Intencional. Também é escritora, palestrante e engajada social. Fonte: https://trendschk.com.br/comportamento/saiba-o-que-e-e-como-se-livrar-de-um-pensamento-infectado

Empresária Sandra Teschner e o influenciador Helinho Calfat armam 3ª edição do “Bazar da Casa Tegra”

Nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, acontece a 3ª edição do “Bazar da Casa Tegra“, com peças de vestuário doadas por artistas e personalidades brasileiras. O evento beneficente acontece das 11h às 18h, na Casa Tegra.  Toda a renda será revertida para os beneficiados assistidos pelo trabalho social de Sandra Teschner, como as jovens multiplamente amputadas que estarão presentes no evento é a ONG Jardim das Borboletas (epidermólise bolhosa).  Casa Tegra  Rua Oscar Freire, 1009 – São Paulo  Fonte: https://lifestylebrazil.com.br/empresaria-sandra-teschner-e-o-influenciador-helinho-calfat-armam-3a-edicao-do-bazar-da-casa-tegra/

Compaixão gera Autossatisfação

Compaixão transforma a compreensão da dor alheia em resultado positivo para todos os envolvidos, iniciando por nós mesmos, e, diferente da empatia, promove ação. A felicidade é a base para a construção de “tempos melhores”. O sucesso futuro é uma consequência do bem-estar subjetivo do presente, é o que mostra um estudo consagrado de 200 casos que somaram mais de 275 mil participantes, realizado pela professora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia em Riverside, Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Laura King, da Universidade do Missouri. Os cientistas concluíram que pessoas felizes apresentam mais chances de ter ótimas relações de amizade, excelentes relacionamentos conjugais, alcançarem salários maiores, performarem melhor no trabalho, mais criatividade, mais saúde, otimismo, energia, altruísmo do que aquelas “menos felizes”. A metanálise traduziu ainda dados relevantes para ambientes corporativos, colaboradores felizes são, em média: 31% mais produtivos, vendem 37% a mais e são três vezes mais criativos. O comportamento compassivo é uma fonte geradora de felicidade exponencial. Alguns cientistas se referem a essa experiência como sendo um efeito dual da felicidade: por um lado, ser feliz é a causa, e, por outro, é o objetivo principal da vida de todo ser humano, (ONU, 03/2021).  Compaixão vai além da empatia. A compaixão seria uma resposta emocional à empatia com resultados concretos. Enquanto a compaixão nos leva à ação, a empatia cria laços de identificação nem sempre favoráveis, que precisam ser bem identificados para evitar emoções negativas. Já a compaixão é a “bondade enraizada na apreciação de outros seres humanos como pessoas reais, que também sofrem, independentemente de nossas afinidades e semelhanças” é o que mostrou o professor de psicologia C. Daniel Batson. No estudo, participantes que se colocam literalmente no lugar do outro, tendem a sentir angústia e acabam não prestando a devida ajuda ao outro. Agir de forma compassiva é uma resposta mais objetiva, que gera uma ação apropriada, que transcende a emoção pessoal. O ato de ajudarmos ao outro gera sentimentos positivos para nós mesmos, para quem é alvo de nossa ajuda e para quem testemunha essa ajuda. Segundo pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, quando vemos alguém ajudar o outro (ou alguém) o nosso sistema nervoso simpático entra em ação, e ainda que provoque certo desconforto de início, no momento seguinte nosso sistema nervoso parassimpático é ativado, aliviando esse sentimento e nos proporcionando prazer ao observar a dor amenizada. É preciso desconstruir antigas máximas: compaixão é ingrediente indispensável para a satisfação pessoal duradoura, além de criar um ambiente positivo, produtivo, e não por acaso, feliz.  Sandra Teschner é pós-graduada em Neuropsicologia e Chief Happiness Officer. Fundadora do Instituto Happiness do Brasil, centro de estudos e projetos de Felicidade Intencional. É palestrante internacional, autora e empreendedora social. Fonte: https://theworldnews.net/br-news/compaixao-gera-autossatisfacao

Construindo empresas felizes e, consequentemente, prósperas

Sandra Teschner (*) O comportamento da pessoa feliz afeta todos à sua volta. O economista britânico Richard Layard, coautor do World Happiness Report, escreve em seu livro “Can we be Happier?” (2020, ainda sem tradução para o português): “Existem muitas coisas na vida importantes para nós – incluindo saúde, liberdade, autonomia e realização. Mas se perguntamos por que eles são importantes, geralmente podemos dar outra resposta – por exemplo, porque eles fazem as pessoas se sentirem melhor”. A felicidade de todos conta igualmente, incluindo a das próximas gerações, que serão diretamente impactadas com as escolhas que faremos agora. Logo, o nosso foco deve se deslocar para aumentar o bem-estar em nossas vidas pessoais, lares, escolas, locais de trabalho e comunidades. Se concordarmos com essas afirmações, estaremos na direção de construir organizações mais felizes e, consequentemente, mais prósperas. A dualidade aqui permite uma inversão dos fatores, já que prosperidade e abundância estão diretamente conectadas com a felicidade, conforme Sonja Lyubomirsky, em “A Ciência da Felicidade” (2007). “O negócio do negócio é o negócio” é uma frase célebre do economista Milton Friedman em um artigo para o New York Times em 1970. Seu argumento era o de que o papel da liderança é maximizar os resultados, custe o que custar, e que qualquer esforço fora dessa perspectiva deveria ser punido. Esse tipo de pensamento, que ainda prevalece, é responsável por ações prejudiciais dentro e fora das organizações, gerando impacto negativo para o meio ambiente, a saúde e o bem-estar dos colaboradores e consumidores. Seguindo a lógica da Ciência da Felicidade, é um fator gerador de infelicidade. Assim pontua Alexander Kjerulf em seu livro “Leading With Happiness” (2017): pense por um segundo em como seria viver em um mundo onde os líderes empresariais colocassem a felicidade em primeiro lugar. Imagine que os negócios se tornariam uma força geral para o bem, maximizando não apenas os lucros, mas também a vida das pessoas”. Ainda, segundo Kjerulf, “Esses líderes criam organizações sustentáveis – não apenas ambientalmente, mas também econômica, social e psicologicamente. A vida de seus funcionários é melhor e mais feliz por trabalharem lá. A vida dos clientes é melhorada pelos serviços ou produtos da empresa. E o mundo é, de certa forma, um lugar melhor porque a empresa existe”. E não ignore o primeiro beneficiado: esses líderes estão mais felizes porque sabem que sua liderança está tornando as coisas melhores, não piores. Finalmente, líderes felizes criam melhores resultados para suas organizações, porque a felicidade tem uma longa lista de efeitos positivos nos resultados financeiros. Um dos mais influentes dinamarqueses do século XX, Knud Ejler Løgstrup, foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade de Aarhus. Ele defendia que nós afetamos todas as pessoas com as quais interagimos e temos a responsabilidade de cuidar bem delas, impactando-as positivamente, assim a felicidade assume um papel definitivo no sentido da vida. Por que devemos ser gentis com nossos semelhantes independentemente de condições, circunstâncias, gênero e raça? Porque isso as deixa felizes e, por consequência, nos torna mais felizes. Essa lógica pode ser aplicada nas mais diversas áreas da vida. Vale ressaltar que, no World Happiness Report, a Dinamarca é sempre um forte concorrente a encabeçar a lista, e o estilo de vida do dinamarquês, o chamado Hygge (ligado ao conforto e ao afeto) está entre os mais copiados do mundo. Segundo dados do The Global Gender Gap Report de 2018, a Dinamarca está entre os países que possuem melhores índices, para citar um exemplo, de igualdade de gênero. Empresas felizes desempenham melhor e seus colaboradores são mais produtivos, criativos, comprometidos. Isso é o que mostra a edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (diversidade importa), da McKinsey. A pesquisa traz informações sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos.Foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá. Entre os dados mais interessantes estão: • Mulheres em posições executivas têm uma probabilidade 26% maior de alcançar resultados financeiros superiores aos executivos de companhias da mesma área.• Diante do cenário de crise (a pesquisa foi realizada durante a pandemia da covid-19), o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos torna-se essencial, e precisa disseminar valores humanos. A inovação torna-se questão de sobrevivência.• A promoção de ambientes de trabalho inclusivos tem se provado efetiva para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores. O estudo mostra que colaboradores de empresas que adotam a diversidade relatam níveis muito mais altos de inovação e colaboração do que seus pares de outras empresas. Esses colaboradores têm maior probabilidade de: • 152% – afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas;• 77% – concordar que a organização aplique ideias externas para melhorar sua performance;• 72% – reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas;• 64% – afirmar que colaboram, compartilhando ideias e melhores práticas.• “A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos”, diz Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey. Durante o Fórum Internacional de CEOs em 2020, promovido pelo grupo Gestão RH, Ana Karina Bortoni Dias, ex-sócia da consultoria McKinsey, atualmente CEO do Banco BMG, declarou: “Se os líderes não assumirem práticas que promovam felicidade, pelas razões certas, que seja então pelo impacto porque no resultado, no lucro das empresas”. (*) – É cheif happiness officer, certificada na Florida International University em “Gestão de Felicidade”, membro palestrante do Wohasu World Happiness Summit, criadora do projeto Plantando Happiness, experiencial e interativo com aplicações tangíveis da ciência da felicidade (plantandohappiness.com.br). Fonte: https://jornalempresasenegocios.com.br/manchete-principal/construindo-empresas-felizes-e-consequentemente-prosperas/

Construindo empresas felizes

Construindo empresas felizes, esse é o tema do artigo de hoje, escrito por Sandra Teschner, chief happiness officer. O comportamento da pessoa feliz afeta todos à sua volta. O economista britânico Richard Layard, coautor do World Happiness Report, escreve em seu livro “Can we be Happier?” (2020, ainda sem tradução para o português): “Existem muitas coisas na vida importantes para nós – incluindo saúde, liberdade, autonomia e realização.Mas se perguntamos por que eles são importantes, geralmente podemos dar outra resposta – por exemplo, porque eles fazem as pessoas se sentirem melhor.” A felicidade de todos conta igualmente, incluindo a das próximas gerações, que serão diretamente impactadas com as escolhas que faremos agora. Logo, o nosso foco deve se deslocar para aumentar o bem-estar em nossas vidas pessoais, lares, escolas, locais de trabalho e comunidades. Construindo empresas felizes: as afirmações Se concordarmos com essas afirmações, estaremos na direção de construir organizações mais felizes e, consequentemente, mais prósperas. A dualidade aqui permite uma inversão dos fatores, já que prosperidade e abundância estão diretamente conectadas com a felicidade, conforme Sonja Lyubomirsky, em “A Ciência da Felicidade” (2007).“O negócio do negócio é o negócio” é uma frase célebre do economista Milton Friedman em um artigo para o New York Times em 1970. Seu argumento era o de que o papel da liderança é maximizar os resultados, custe o que custar, e que qualquer esforço fora dessa perspectiva deveria ser punido.Esse tipo de pensamento, que ainda prevalece, é responsável por ações prejudiciais dentro e fora das organizações, gerando impacto negativo para o meio ambiente, a saúde e o bem-estar dos colaboradores e consumidores. Seguindo a lógica da Ciência da Felicidade, é um fator gerador de infelicidade. Construindo empresas felizes: o livro Assim pontua Alexander Kjerulf em seu livro “Leading With Happiness” (2017): pense por um segundo em como seria viver em um mundo onde os líderes empresariais colocassem a felicidade em primeiro lugar.Imagine que os negócios se tornariam uma força geral para o bem, maximizando não apenas os lucros, mas também a vida das pessoas.” Ainda, segundo Kjerulf, “Esses líderes criam organizações sustentáveis – não apenas ambientalmente, mas também econômica, social e psicologicamente.A vida de seus funcionários é melhor e mais feliz por trabalharem lá. A vida dos clientes é melhorada pelos serviços ou produtos da empresa. E o mundo é, de certa forma, um lugar melhor porque a empresa existe.”E não ignore o primeiro beneficiado: esses líderes estão mais felizes porque sabem que sua liderança está tornando as coisas melhores, não piores. Finalmente, líderes felizes criam melhores resultados para suas organizações, porque a felicidade tem uma longa lista de efeitos positivos nos resultados financeiros. Construindo empresas felizes: a responsabilidade Um dos mais influentes dinamarqueses do século XX, Knud Ejler Løgstrup, foi professor de ética e filosofia da religião na Universidade de Aarhus. Ele defendia que nós afetamos todas as pessoas com as quais interagimos e temos a responsabilidade de cuidar bem delas, impactando-as positivamente, assim a felicidade assume um papel definitivo no sentido da vida.Por que devemos ser gentis com nossos semelhantes independentemente de condições, circunstâncias, gênero e raça? Porque isso as deixa felizes e, por consequência, nos torna mais felizes. Essa lógica pode ser aplicada nas mais diversas áreas da vida.Vale ressaltar que, no World Happiness Report, a Dinamarca é sempre um forte concorrente a encabeçar a lista, e o estilo de vida do dinamarquês, o chamado Hygge (ligado ao conforto e ao afeto) está entre os mais copiados do mundo. Segundo dados do The Global Gender Gap Report de 2018, a Dinamarca está entre os países que possuem melhores índices, para citar um exemplo, de igualdade de gênero. Construindo empresas felizes: melhor desempenho Empresas felizes desempenham melhor e seus colaboradores são mais produtivos, criativos, comprometidos. Isso é o que mostra a edição 2020 do estudo anual Diversity Matters (diversidade importa), da McKinsey.A pesquisa traz informações sobre como a diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual na América Latina e especificamente no Brasil pode afetar os resultados corporativos. Foi realizada com 3.900 colaboradores de 1.300 das maiores empresas do Brasil, do Chile, do Peru, da Argentina, da Colômbia e do Panamá. Entre os dados mais interessantes estão:• Mulheres em posições executivas têm uma probabilidade 26% maior de alcançar resultados financeiros superiores aos executivos de companhias da mesma área.• Diante do cenário de crise (a pesquisa foi realizada durante a pandemia da covid-19), o desenvolvimento de produtos e serviços para diferentes públicos torna-se essencial, e precisa disseminar valores humanos. A inovação torna-se questão de sobrevivência.• A promoção de ambientes de trabalho inclusivos tem se provado efetiva para motivar e estimular a criatividade dos colaboradores.O estudo mostra que colaboradores de empresas que adotam a diversidade relatam níveis muito mais altos de inovação e colaboração do que seus pares de outras empresas. Esses colaboradores têm maior probabilidade de:• 152% – afirmar que podem propor novas ideias e tentar novas formas de fazer as coisas;• 77% – concordar que a organização aplique ideias externas para melhorar sua performance;• 72% – reportar que a organização melhora consistentemente sua forma de fazer as coisas;• 64% – afirmar que colaboram, compartilhando ideias e melhores práticas.• “A correlação entre performance financeira e ambiente diverso pode mudar a visão até dos mais céticos em relação às práticas de inclusão de diferentes grupos”, diz Heloisa Callegaro, sócia da McKinsey.Durante o Fórum Internacional de CEOs em 2020, promovido pelo grupo Gestão RH, Ana Karina Bortoni Dias, ex-sócia da consultoria McKinsey, atualmente CEO do Banco BMG, declarou: “Se os líderes não assumirem práticas que promovam felicidade, pelas razões certas, que seja então pelo impacto porque no resultado, no lucro das empresas”. Construindo empresas felizes: sobre Sandra Teshner Clique aqui para saber mais sobre Sandra Teschner:Sandra é cheif happiness officer, certificada na Florida International University (FUI) em “Gestão de Felicidade”, focado em mostrar o quão a felicidade é importante para quaisquer organizações e como é primordial ter um gestor da “Ciência da Felicidade” em um quadro de colaboradores.Sandra é membro palestrante do Wohasu World Happiness Summit, criadora do projeto Plantando Happiness , projeto experiencial

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